Coleções etnográficas – e os discursos tradicionais construídos a partir delas – geralmente revelam concepções e perspectivas colonialistas, na medida em que apresentam obras e artefatos de grupos sociais historicamente dominados (indígenas, negros, camadas populares, entre outros) apropriados por instâncias dominantes (cultura oficial, academia, colecionadores, entre outros).

Um dos grandes desafios de museus que conservam coleções desse tipo é, portanto, desconstruir essas relações de poder, buscando criar novos significados para peças deslocadas de seus contextos de origem, a partir da fala dos próprios grupos que as originaram.

Assim, assumindo essa nova postura, os museus podem se transformar em verdadeiros espaços de libertação social, cultural e política.

No dia em que completa 61 anos, o Museu Câmara Cascudo da UFRN lança o debate sobre decolonialidade em museus, abrindo-se para novas práticas e discursos envolvendo suas importantes coleções etnográficas.

Os convidados do debate são Reginaldo Kanindé (Museu Indigena Kanindé), Marília Xavier (Museu de Arqueologia e Etnologia - USP) e Juliana Siqueira (Secretaria de Cultura de Campinas - SP). O debate será mediado por Everardo Ramos, Diretor do Museu Câmara Cascudo da UFRN.

Ficha técnica

 

Produção: Étore Medeiros, Iano Flávio Maia e Thays Bianos

 

Transmissão: Étore Medeiros e Iano Flávio Maia

 

Design: Vinícius Bezerra (MCC/UFRN)

 

Comunicação: Iano Flávio Maia, Isabele Dantas, Jailson Santos, Nathália de Souza e Richardson Nunes

 

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